Ante a situação adversa que caracteriza o momento em que vivemos, com a imposição do distanciamento social em função da Covid-19 e apesar do retorno gradativo das atividades presenciais pela melhoria dos indicadores da pandemia, a Área de Estudo do Espiritismo (AEE) da Federação Espírita Brasileira mantém esforços para fortalecer a continuidade da oferta do estudo do Espiritismo pelas instituições espíritas em todo o país.
Em Alagoas, a AEE realiza no próximo dia 21 deste mês, sábado, um encontro virtual com a participação de Carlos Campetti e Túlia Bertoni, tendo como tema central a importância do estudo para a formação do trabalhador espírita. O encontro ocupará toda manhã, das 9h às 12 horas, com os representantes da FEB, que são participantes assíduos dos eventos promovidos pela FEEAL. O link para participação será disponibilizado ao público poucos dias antes da data marcada do evento.
A proposta da AEE é oferecer possibilidades às instituições espíritas para que encarem os desafios dos novos tempos com bom senso e criatividade, sensibilizando os facilitadores, porque sem sua adesão consciente não será possível levar a bom termo a tarefa. No documento orientador da Área, elaborado há um ano e direcionado para federativas e centros espíritas, existe inúmeras sugestões para adequar o estudo presencial ao formato virtual.
O estudo on-line pode e deve seguir a mesma programação de temas das propostas adotadas nas reuniões presencias dos grupos de estudo do centro espírita. O que se faz necessário adequar é a metodologia e não o temário ou o conteúdo, menciona o documento.
“A programação do estudo virtual pode seguir o cronograma estabelecido para os estudos presenciais, com a flexibilidade necessária para permitir que haja interação efetiva dos participantes virtuais com o entendimento de cada assunto proposto, ainda que seja necessário reprogramação para seguimento a partir de onde foi possível chegar em cada reunião.”
O documento orientado da AEE, revela que Kardec, ao dizer que há ensino fora do que é dado do púlpito e da tribuna e que o ensino espírita não obedece a processos formais de instrução, lembra que o objetivo primordial do ensino espírita não é fazer com que o aprendiz conheça intelectualmente, por exemplo, todas as 1019 questões de O Livro dos Espíritos, mas sim formar homens de bem, com caracteres e hábitos salutares, que lhes proporcionem felicidade duradoura alicerçada no exercício da fraternidade legítima.